Em dezembro de 2017, o
MPSC denunciou um dos responsáveis por assalto a taxista ocorrido em Concórdia em março do mesmo ano, e
na data de hoje (17/4), após a instrução do processo, o MP pediu a
condenação
do acusado
em
razão das provas produzidas.
Em março de 2017, um criminoso tomou um táxi na Estação Rodoviária de Concórdia e, após pegar outros dois comparsas no caminho, deslocaram-se até o interior do Município. Nesse ponto, anunciaram o assalto ao taxista e desferiram diversas facadas contra ele, na região do pescoço, de modo que só não o mataram porque a vítima conseguiu fugir, pedir ajuda e obter atendimento médico a tempo. O fato foi amplamente noticiado à época.
Após
investigação, foi identificado um dos criminosos, que, pelas provas produzidas, havia inclusive tentado colocar a culpa pelo crime no irmão menor de idade.
O
Ministério Público de
Santa Catarina
(MPSC), por meio da 1ª Promotoria de Justiça, denunciou este suspeito por latrocínio tentado (que ocorre quando, para assaltar, o criminoso tenta matar a vítima, mas não consegue).
Após a tramitação do
processo, com a produção de provas tanto pelo Ministério Público quanto
pela defesa, a 1ª Promotoria de Justiça entendeu que as provas
confirmaram os indícios iniciais, demonstrando que o acusado participou do assalto e da violência empregada contra o taxista.
Os fatos foram comprovados
por depoimentos de testemunhas,
reconhecimentos do acusado, laudos periciais e outros elementos probatórios.
Assim, o Promotor de
Justiça Fabrício Pinto Weiblen, responsável pelo caso, apresentou
alegações finais (última manifestação do processo antes da sentença) na
data de hoje (17/4), requerendo que o réu seja condenado à pena
de prisão, em regime fechado, pelo crime de que foi acusado, diante da gravidade dos fatos. Requereu também que sejam considerados os maus antecedentes, a conduta social e a personalidade do acusado, as circunstâncias e as consequências do crime, para aumento de pena, além da reincidência do denunciado.
Agora, o processo será
encaminhado à defesa do réu para que apresente as suas alegações finais e, por
fim, irá para o Juiz da Vara Criminal, que proferirá a sentença.
O réu está preso preventivamente desde o início do processo, a pedido do Ministério Público, e foi recentemente condenado por três furtos cometidos no mesmo dia no comércio de Concórdia, conforme noticiado na data de ontem.
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