Atual CAPS será transformado em CAPS II até o dia 10 de dezembro deste ano e deverá contar com dois médicos, um deles, psiquiatra, atendendo todos os dias da semana. Além disso, crianças e adolescentes deverão receber tratamento prioritário.
Na tarde de hoje, 23, o Ministério Público e o Município de Concórdia assinaram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o objetivo de transformar o atual CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de Concórdia em CAPS II. O CAPS II possui uma maior estrutura e uma maior capacidade de atendimento, estando presente em cidades de maior porte.
Com a mudança, o Prefeito Rogério Pacheco comprometeu-se em garantir que até o dia 10 de dezembro de 2020, o novo CAPS II deverá: a) fornecer atendimento médico durante todos os dias da semana (de segunda a sexta); b) contar com dois médicos nos seus quadros (sendo um, obrigatoriamente, psiquiatra), com carga horária semanal mínima de 20 horas para cada médico; c) oferecer atendimento prioritário, especializado e separado a crianças e adolescentes.
Além do Prefeito, a reunião contou com a presença do Dr. Filipe Stechinski, Assessor Jurídico do Gabinete do Prefeito de Concórdia e do Dr. Geovani Bedin, Secretário Municipal de Saúde de Concórdia.
O Ministério Público em Concórdia abriu investigação para melhorar a estrutura do CAPS por perceber o crescimento do uso de drogas na cidade (inclusive entre adolescentes), bem como em razão do elevado número de pessoas com problemas psiquiátricos e dependentes de álcool e drogas.
O Prefeito de Concórdia, Rogério Pacheco, afirmou que "fica satisfeito em poder, conjuntamente com o MP, construir essa ação produtiva, dentro da área da saúde, que vem ao encontro dos interesses concordienses, melhorando ainda mais o atendimento da área da saúde mental".
"O Ministério Público agradece o empenho do Município em unir forças para resolver um grande problema de saúde pública da cidade. Lamentavelmente, nos últimos 4 anos, o número de adolescentes usuários de drogas e envolvidos em atos infracionais graves em razão do álcool e das drogas cresceu bastante. Além do mais, em plena pandemia, com aumento dos casos de depressão e doenças mental por força do isolamento social, o Ministério Público fica satisfeito de poder melhorar a qualidade de vida da sociedade concordiense", concluiu o Promotor Marcos De Martino, da 3ª Promotoria de Justiça.
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