Em dezembro de 2017, o
MPSC denunciou três homens pela prática de crimes de associação criminosa, receptação qualificada e adulteração de sinal de veículo automotor, decorrentes da Operação Transformers, e
na data de ontem (3/4), após a instrução do processo, o MP pediu a condenação
dos acusados
em
razão das provas produzidas.
Em novembro de 2017, após investigação da Polícia Civil, foi desencadeada a denominada Operação Transformers, com a realização de prisões e apreensão de veículos objeto de receptação e desmanche, oriundos em grande parte do Rio Grande do Sul. Os fatos foram amplamente noticiados à época.
O Ministério Público de
Santa Catarina
(MPSC), por meio da 1ª Promotoria de Justiça, ingressou, desde então, com diversas ações penais contra os alvos da referida investigação.
Em uma delas, o MPSC processou três dos investigados, em dezembro de 2017, pela prática de crimes de associação criminosa (conhecido como "formação de quadrilha"), receptação qualificada (em razão da aquisição e desmanche de veículos furtados ou roubados) e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
Após a tramitação do
processo, com a produção de provas tanto pelo Ministério Público quanto
pela defesa, a 1ª Promotoria de Justiça entendeu que as provas
confirmaram os indícios iniciais, demonstrando que os acusados
realizaram a receptação de veículos objetos de crimes no Estado do Rio Grande do Sul (furtos, roubos e estelionatos), os quais eram destinados a desmanche em estabelecimento comercial de Concórdia, para posterior venda das peças.
Os fatos foram comprovados por depoimentos de testemunhas,
apreensão de veículos, laudos periciais e análise de dados oriundos de conversas telefônicas e de aplicativos, além da própria confissão de um dos réus em relação a
alguns fatos.
Assim, o Promotor de
Justiça Fabrício Pinto Weiblen, responsável pelo caso, apresentou
alegações finais (última manifestação do processo antes da sentença) na
data de ontem (3/4), requerendo que todos os réus sejam condenados à pena
de prisão pelos crimes de que foram acusados, diante da gravidade dos fatos.
Agora, o processo será
encaminhado à defesa dos três acusados para que apresentem as suas alegações finais e, por
fim, irá para a Juíza da Vara Criminal, que proferirá a sentença.
Dois dos três acusados neste processo encontram-se presos no Presídio Regional de Concórdia, em razão dos crimes apurados na operação.
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